A princípio, todas as pessoas devem ter boas maneiras, mas aquelas que lidam com o público, não podem, ou pelo menos, não devem falhar.
Diversas empresas usam este lema para seduzir seus clientes; a estratégia é encontrá-los com um atendimento de primeiríssima qualidade. E para tal, treinam seus funcionários para que, apenas num gesto, saibam o que o cliente deseja.
Um funcionário de condomínio não fica atrás. Ele também deve ter boas maneiras, atender os moradores com presteza e educação. E não é por que a grande maioria tem origem humilde, que não teve acesso à educação, que não podem encantar os moradores e os visitantes também.
Quem é que não valoriza o porteiro que dá aquele “bom dia” sincero, que ajuda o morador com as sacolas pesadas e que abre a porta assim que avista o morador chegando – mesmo sabendo que ele tem a chave da portaria?
É claro que isto conta. Um porteiro que tem prazer em ajudar, que está sempre com um sorriso no rosto, que tem iniciativa e que oferece soluções em vez de problemas, é o sonho de todo condomínio.
O funcionário exemplar só depende do patrão.
Mas para que o funcionário seja um exemplo de boa educação e eficiência, ele deve ter orientação e exemplo de seu patrão, no caso do condomínio, o síndico.
O síndico é o representante de todos os moradores, e os mesmos devem chegar a um consenso quanto às orientações, obrigações e ao comportamento dos funcionários do condomínio; pois estes procedimentos devem ser passados para o funcionário no ato de sua contratação – independentemente de qual morador está no cargo de síndico.
Aliás, um bom começo é mostrar ao funcionário que ele não é empregado do síndico, e sim do condomínio, mesmo porque hoje o cargo é de um morador e amanhã, de outro. E o tratamento dispensado a um deve ser exatamente igual ao dispensado a outros.
E atenção, os moradores também devem saber se relacionar com os empregados, afinal, são eles que cuidam do patrimônio comum. Se um porteiro recebe um bom tratamento, ele estará sendo incentivado a fazer o mesmo pelos moradores; por outro lado, se ele for tratado com descaso e até humilhado (como acontece, infelizmente em alguns condomínios), o condomínio receberá o mesmo tratamento das mais diversas maneiras…
Existem empregados que têm total confiança dos moradores, que em ocasiões de viagens, ficam com as chaves do imóvel para molhar as plantas e até fazer a limpeza. Em muitos casos, o porteiro se integra de tal forma com seu ambiente de trabalho, que o relacionamento se torna quase que familiar.
Moral da estória: o funcionário de edifício só será um exemplo como empregado dependendo da forma como ele será tratado pelos moradores.
Fonte: Jornal do Síndico
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