Participar é preciso

O advogado especialista em direito imobiliário Dephnis Citti de Lauro afirma com bom humor que um síndico é como um juiz de futebol, já que dizem que ele rouba, que a mãe dele não presta e outros tipos de ofensas. A brincadeira, porém, é complementada pela informação de que o trabalho do síndico não costuma ser fácil, já que carrega consigo muita responsabilidade.

“Ele tem que tomar atitudes consideradas antipáticas contra os moradores – como multar os que desobedecem à convenção ou regulamento interno –, sendo que um deles pode ser o vizinho de porta do seu apartamento”, explica.

É fato que síndicos e condôminos nem sempre mantêm uma boa relação, mas, embora muitas das “culpas” recaiam sobre o síndico, é preciso avaliar também as responsabilidades dos moradores nesse convívio, já que as partes envolvidas estão diretamente em busca de um mesmo objetivo, que é o de cuidar do patrimônio de todos.

Atuação conjunta – De acordo com Maristela Borges, gerente geral de condomínios, a gestão mais eficiente e que mais evita atritos é aquela em que os condôminos participam de alguma forma, assumindo cargos, fazendo parte das comissões internas para a implantação de projetos, assessorando nos assuntos dos quais são especialistas e assim por diante.

Nem sempre isso acontece, inclusive porque boa parte dos moradores não quer participar, apenas colher resultados. “É fundamental, por exemplo, a participação dos condôminos nas decisões importantes apresentadas nas assembleias”, afirma.

Maristela acredita, porém, que a atitude de exigir tudo do síndico ou reclamar da gestão em exercício é algo que tende a ser cada vez menos frequente, pois os moradores têm assumido mais as responsabilidades que lhes competem na gestão do condomínio.

“O lema é ‘arregaçar as mangas’, sair da zona de reclamações e ajudar o síndico, afinal, todos são igualmente proprietários e responsáveis pelos próprios bens patrimoniais”, finaliza a gerente.

É importante lembrar que o síndico sozinho não tem o poder de decidir sobre todos os assuntos e que o papel da administradora é orientar e assessorar nos assuntos cotidianos. Cabe aos condôminos participarem mais ativamente para auxiliar na tomada de decisões.

Atitudes de convivência

 - Morar em um condomínio exige interação entre todos os envolvidos: moradores, síndico e funcionários

- O síndico não é o “salvador da pátria”, mas é de extrema importância sua presença na hora de chamar a polícia, o resgate, os bombeiros, acalmar os moradores, apurar os fatos e ir para delegacia quando preciso

- O bom senso deve sempre prevalecer já que para conviver todos precisam ceder um pouco

- Cabe ao Síndico impor as prioridades e disponibilizar aos condôminos canais de comunicação para essas solicitações

- Antes de criticar o síndico avalie se você, como morador do condomínio, está fazendo a sua parte, afinal, muitos moradores sequer participam da reunião em que o síndico é escolhido.

Fonte: iCondominial


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