E quando uma administradora de condomínios fecha as portas?

Recentemente nos deparamos com o fechamento das portas de uma das mais tradicionais administradoras de condomínios de Porto Alegre, a Prodomo.

O síndico tem uma função solitária e, por vezes, para buscar alguma informação ou dirimir alguma dúvida, normalmente se vale onde a relação de confiança é mais forte, e uma administradora se torna este porto seguro. Esta dependência não deveria ser única. Ficar na mão de apenas uma fonte de informação pode, em determinado momento, ficar recebendo sugestões tendenciosas, e estas sugestões tornam-se regras, e o que ela diz é seguido a risca. Trata-se de um grande perigo, coisa que a pele dos síndicos, cujos condomínios eram administrados pela Prodomo, está sentindo.

O sindicato da categoria (categoria?) não tem uma atuação visando atender seus sindicalizados, que por sinal, neste caso específico, os envolvidos estão nas duas pontas do mesmo sindicato: as administradoras e os condomínios. O sindicato não aparece como balizador, conselheiro, ou mesmo indicando alguma alternativa. Por isso é que estão surgindo em alguns estados da federação (SC, SP, RJ, entre outros), sindicatos de condomínios/síndicos.

As armadilhas que os condomínios através de seus síndicos estão expostos iniciam na assinatura do contrato com as administradoras. Há casos em que somente um dia e de dois em dois anos é possível denunciar este contrato, não existe por parte destas empresas auxiliares de administração a preocupação de manter cliente pela satisfação e excelência de serviços. Esse engessamento possibilita mascarar algumas situações, onde o condomínio espera a época para rescindir, ficando refém de uma situação indesejada e trazendo desgastes desnecessários.

Sintomas:

A empresa, com necessidade em fazer caixa, propõe produtos e serviços que não são o objeto da prestação de serviços, e por vezes goela abaixo, no famoso SCC (se colar colou) depois da queixa de alguns, atribui ao sistema de informática o equívoco, que somente é corrigido apenas aos que reclamaram.

Troca de assessores a todo o momento pode ser um indício de algum tipo de problema, pois são eles que estão na linha de frente, e para ele que chegam as primeiras reclamações, normalmente as mais contundentes. Se o profissional não tem respaldo ou se os motivos destas reclamações o funcionário não concorda com a alternativa apresentada pela empresa, trazendo um visível desconforto, é natural que busque noutra empresa o seguimento à sua atividade profissional.

Compromissos pagos com atraso são outro sinal que pode estar evidenciando uma anomalia, e é muito grave pois a empresa arrecada e fica com os recursos somente para esta finalidade. Não aceite explicação e desconfie de qualquer tipo de atraso, pesquise, fique atento.

Outro problema grave são os impostos. Se nos balancetes eles são apresentados apenas com slip de lançamento, cuidado: o condomínio está na iminência de pagá-los novamente. Exija os balancetes mensais com os comprovantes de pagamentos devidamente registrados.

Em qualquer segmento de mercado existem as mais variadas opções de serviços, produtos etc. O consumidor é bombardeado por todo o tipo de informações. No caso específico do síndico, profissional de outra área, sua capacidade de discernir a melhor opção por vezes é limitada tão somente pelo “achômetro”. Analise as ofertas, pesquise, peça uma relação de clientes e, principalmente, fique atento com a forma de terminar esta relação, deixe com o condomínio a prerrogativa de denunciar o contrato a qualquer tempo, mantenha como prestador de serviços empresas que o atendam profissionalmente e com transparência.

Fonte: Click Síndico


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